segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Selo Maneiro

Selo que recebi da minha querida amiga Bruna Bo!!



Regras:
1 - Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” Que vc acabou de ganhar!!!
2 - Poste o link do blog que te indicou.(muito importante!!!)
3 - Indique 10 blogs de sua preferência.
4 - Avise seus indicados.
5 - Publique as regras.
6 - Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para vericação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.

Indicados:

Muito muito coquete

HUD

La Viajem

B r u n a

O mundo da Samm

Fernanda Amaral

eh pura magia (:

alegria é como um vício

Pauliinha

As incessantes duvidas da vida

Espero que todos repassem!! Obrigada ;)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Nem tudo estava perdido

A mania de reclamação é algo que habita em mim assim como o sofrimento por antecipação. De acordo com esses e talvez mais alguns defeitos, eu me pus a pensar que essas férias de janeiro seriam terríveis com direito a muito tédio e chororô. Não é que não esteja sendo tediante, mas digamos que eu fui salva pelo gongo ou quem sabe pelas surpresas e até mesmo pelo passado que eu nem me recordava? Eu bem que pensei que ficaria sozinha o resto de janeiro, trancada na casa da minha avó, vendo crianças se divertirem enquanto eu não teria completamente nadaaa pra fazer. Eu ainda julgo que estou sem nadaaa pra fazer, mas é que... Me acostumei um pouco com essa monotonia daqui. Já não havia mais jeito de lutar contra uma decisão tomada. Aceitei meu lastimável destino para janeiro, e eis que eu ganhei motivos para parar de reclamar - nem que seja pelo menos um pouco. A chuva resolveu cessar e dar lugar ao sol que incentiva as piscinas a ficarem lotadas. A falta de internet ficou menor, net discada é um lixo mas me salva pelo menos nas madrugadas. As programações da TV que são sempre chatas deram lugar a entretenimentos (BBB também me salva. haha). O livro mais esperado do meu ano resolveu vir até a mim antes mesmo que eu me lembrasse dele (Eclipse o// o// ). Meus finais de semana perfeitos estão compensando todas as minhas saudades incalculáveis do meu namorado lindo. E por fim, encontrei uma amiga que eu só tinha por perto quando estava no auge dos meus 10 anos de idade brincando de boneca. É... Nem tudo pode ser ruim quanto parece ser.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Parte X: O mais estranho amor da minha vida

Continuação... Texto para o blog: Amores-cruzados

A manhã de domingo começou ensolarada e isso me deixou com mais raiva. Eu estava com ódio do mundo depois da prova que tive da minha incrível burrada em acreditar em um cara que realmente estava criando comigo uma estória que não era minha. Mas eu já tinha prometido a mim mesma - depois de chorar todas as lágrimas possíveis que existiam em mim – que eu iria esquecer tudo que passou e se caso eu viesse a encontrar Danton eu diria a ele novamente o que ele já deveria ter aceitado da ultima vez. Não sou e nem nunca fui nada dele por isso ele não só precisava como nem iria me dar explicações de mais nada.
Minha manhã não começou muito bem. Meu mau humor estava presente a qualquer minuto e qualquer raio de sol que cruzasse meus olhos. Pensei até na hipótese de não descer para o café da manhã para assim não encontrar com meus pais e minha avó, porém não tive escolha, pois papai passou no meu quarto me chamando – ele faz questão de pelo menos fazer as refeições do dia comigo quando está em casa. Para não surgir mais perguntas para cima de mim, me arrumei e desci para a cozinha. Mal me sentei e vovó já veio com tagarelice para o meu lado só que eu não queria saber de prestar atenção no que ela dizia, estava vidrada mexendo meu café com leite. Até que eu ouvi algo sobre Danton e arregalei meus olhos na direção dela imaginando já como ela sabia o nome dele e como ela o conhecia, porque das outras vezes que eu poderia ter contado eu inventei mentiras:
- Danton vovó? De onde você o conhece?
Minha pergunta foi suficiente para fazer vovó começar a contar todo um acontecimento com todos os detalhes pelo que entendi. Danton havia batido a minha porta no dia anterior mais de duas vezes procurando por mim, mas minha avó já percebendo que eu não estava bem, afinal, fiquei o dia todo trancada no quarto, disse a ele que eu não estava e mais tarde na ultima tentativa dele de me encontrar em casa, ela disse que eu já havia chegado sim mas estava dormindo. Fiquei muito agradecida ao saber de tudo isso, acho que eu não fazia idéia de como minha avó poderia ser compreensiva comigo. Senti-me até meio egoísta e angustiada ao pensar em tudo que eu tinha escondido da vovó durante esses últimos dias por causa de Danton. Meus pais estavam mais atônitos do que eu. Eles deviam estar pensando em como eu era uma filha desnaturada escondendo vários novos acontecimentos e pessoas deles, quando na verdade quem nem nunca teve tempo pra saber dessas coisas da minha vida são eles. Não dei muita atenção às expressões que eles estavam fazendo, fiquei mais preocupada com vovó. Esperei uma brecha, mudei de assunto e só mais tarde quando meus pais se retiraram da cozinha que eu me ofereci pra ajudar vovó com a mesa do café, pois assim poderíamos conversar melhor. Expliquei a ela tudo que ultimamente vinha acontecendo e ela me escutou calada como se fosse todo esse tempo da minha vida a minha melhor amiga e ouvinte. Tive que mais uma vez dar o braço a torcer e entender que realmente eu fazia mal juízo de vovó e toda sua possível capacidade de ser compreensiva.
Quando enfim eu já estava em meu quarto, ouvi uma pedra bater em minha janela. Fui correndo olhar e me assustei com o que vi. Um sentimento de raiva e amargura tomou conta de mim. Ali parado em frente o jardim de minha casa estava o carro de Danton. Olhei melhor em volta e não vi sinal de nenhum movimento a mais. Nem ao menos vi a pessoa que teria direcionado a pedra na minha janela. Em meio a muitas sensações gigantes eu tentei me controlar e me pus a pensar em meus pais. Vovó poderia até ser minha aliada dali pra frente, mas meus pais não poderiam se envolver nisso ainda. Coloquei a cabeça pra fora da porta do quarto e tentei ouvir onde meus pais estavam. A TV do quarto deles fazia barulho, então eu já sabia que a sala estaria vazia para eu poder passar sem ser notada. Desci a escada o mais rápido que pude tentando não fazer barulho para assim não chamar a atenção. Abri a porta da sala e me coloquei pra fora a fechando cautelosamente atrás de mim. Ao olhar para o carro é que pensei novamente no que eu tinha concluído mais cedo sobre tudo que eu diria a Danton. Eu não podia e nem queria demorar então eu corri para o carro, abri a porta e já respirei fundo querendo começar a falar logo para poder me livrar dele de uma vez por todas. Mas a vida devia estar me pregando uma peça novamente, pois assim que entrei no carro, fechei a porta e olhei para o banco do motorista, me deparei com uma loira esbelta do meu lado. Ela parecia modelo ou quem sabe uma boneca de porcelana. A pele branca como o raio de sol que batia no vidro do carro. Os cabelos lisos, sedosos e loiros estavam esparramados pelos ombros dela. Ela me olhava através de uns óculos cor de pêssego que me permitia ver seus olhos verdes e brilhantes. A presença dela realmente devia intimidar qualquer um. Eu já havia esquecido completamente todo meu discurso preparado, estava me sentindo uma completa pateta ao lado dela, então ela quebrou a linha dos meus pensamentos com sua doce e melodiosa voz:
- Queridinha, então você é a tal Paula que conquistou toda a atenção e principalmente o coração do meu Danton?
- Seu Danton?
Essa foi à única parte da fala dela que me fez acordar pra realidade em que eu estava vivendo naquele momento. Pensei nas possibilidades dela ser uma outra vítima nessa estória como eu. Se fosse, ela não teria tido culpa de nada no dia anterior e muito menos de estar falando daquele jeito comigo, até mesmo porque ela teria razão em ficar indignada ao pensar que seria trocada por alguém como eu enquanto ela passa aquela presença de Miss:
- É sim. Meu amado Danton. E quer saber? Não sei o que ele vê em você. Olhe só para mim. Você acha mesmo que alguém que tem chance comigo iria querer alguém como você? Faça-me rir.
Senti que eu estava corando de vergonha, mas acho que o que mais me deixava fervendo por dentro e por fora era a audácia de toda aquela garota. A imagem de Miss que ela tinha estava se desmanchando em uma pessoa totalmente convencida e que estava me fazendo achar que eu sinceramente tinha muitas coisas melhores do que ela:
- O que você é do Danton e porque veio me procurar?
- Ora, ora, ora! Então você fala. Achei que iria ficar me olhando com essa cara de pateta pro resto do dia. Eu não queria uma batalha tão fácil como estava parecendo que seria.
Aquela loira metida estava conseguindo me tirar de mim. Sou muito boba enquanto estou controlada, mas desde que me conheço por gente, quando me tiram do sério, as coisas finalmente mudam de figura e quem merece acaba conhecendo a Paula com ausência de tolerância:
- Eu não sei o que você veio fazer na porta da minha casa e muito menos quero saber o que você quer comigo. Só faça-me o favor de dar meia volta e ir embora, por favor.
- Polpe-me da sua pouca educação queridinha. Vim porque tenho meus motivos maiores. Acredite, por mim eu nunca teria nem te conhecido, mas você ousa cruzar meu caminho e mexer com o que é meu então sou mais do que obrigada a vim te avisar sobre o que você vai fazer a partir de hoje.
- Não tenho interesse em saber das suas birras. Pode ir embora tranqüila porque de você e das suas coisas eu não quero nada.
- Escuta aqui ô projeto de gente. Não vim aqui tolerar sua falta de berço e muito menos vou escutar suas vontades. Vim porque eu tenho um recado pra você. Se afaste de Danton. Suma do mapa se for preciso, mas não se aproxime dele porque se eu ouvir da boca dele mais uma vez o seu nome eu vou fazer o favor de pagar pra você uma única passagem de ida para o fim do mundo. E agora desça desse carro imediatamente.
Ela nem se quer notou que eu estava tentando responder ao que ela havia acabado de cuspir na minha cara, pois passou o braço por cima de mim e abriu a porta me convidando a sair. Eu dei um último olhar fuzilante para ela, sai e bati a porta com vontade de quebrar o carro. Ela arrancou o carro de Danton e sumiu das minhas vistas. Sentei no jardim e fiquei pensando em tudo que havia acabado de acontecer. Tinha muitos fios soltos nisso. Ela não poderia ser mais uma inocente como eu, pois Danton falava de mim pra ela. Mas ela estava com o carro dele e veio me ameaçar. Tentei ligar alguns fatos, mas estava difícil demais para minha cabeça, era muita informação. Deitei na grama e me permiti admirar o lindo céu daquela manhã tentando me desconcentrar desse turbilhão que incomodava meus neurônios.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tédio para janeiro

Não paro de pensar em como as férias e o inicio do novo ano poderiam estar sendo melhores caso eu estivesse de malas prontas para ir de encontro a uma bela praia com direito a inconstantes visões perfeitas de um mar que acorda e dorme junto ao sol mais brilhante e dourado que eu vejo uma única vez durante todo o ano. Lembro-me que no ano retrasado eu fazia planos para uma futura viagem assim, e finalmente depois de muitos pensamentos positivos eu consegui no ano seguinte, no caso o ano passado, fazer essa viagem tão esperada. O fim dessa viagem é que nem foi tão boa. Rendeu-me um carnaval com inicio e fim olhando para a privada. Isso mesmo! Passei um mal danado por algo que fez mal enquanto ainda estava na praia. Recomendo que quem esteja indo por agora, chegando lá, não fique se esbaldando de comidas que geralmente não comemos muito durante o ano, e muito menos tome remédios para curar supostos mal-estares, pois é isso que rende coisas piores na volta pra casa. Esse foi justamente meu caso. Passei mal ao ponto de tomar trauma da viagem e assim não pensei mais nisso durante meu ano (passado). Ou seja, não planejei e muito menos fiz pensamento positivo para uma nova viagem esse ano. Agora aqui estou eu, agoniada, entediada e nervosa por ter que passar janeiro na casa da vovó no interior e sem completamente NADA pra fazer, sem namorado, sem companhia e até mesmo sem internet. O que vai ser de mim sem nem ao menos um jeito de escrever? Vou ter que me infiltrar na biblioteca, arrumar uns amigos que não estejam viajando, tomar um sol pra pegar uma cor e ao menos fingir que fui pra praia, conviver mais com a família e sendo justo: reclamar mais do que nunca pra ver se assim minha mãe tem pena de mim e me trás pra casa pelo menos uns dias pra matar saudade do meu canto onde me sinto menos sozinha e atoa. Pra quem tem a sorte de ir para a viagem que eu desejo: curta por mim e tire muitas fotos (adoro ver fotos de praias). E para quem tem um destino mais tedioso como o meu: boa sorte e se caso tiverem dicas de programas e passatempos me falem, por favor!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Minhas fichas são suas

Um arrepio percorreu a minha espinha assim que bati os olhos na sua imagem que estava a me olhar durante a noite toda através daquela foto. Peguei a imagem nas mãos e me pus a observar mais de perto todos os detalhes de seu rosto. Fiquei imaginando como tudo mudou, como tudo aconteceu e vem acontecendo. Até que aquele famoso nó na garganta chegou arrebatando minhas emoções. Não sei dizer ao certo se foi por felicidade, medo, angústia, amor ou desconfiança. Talvez um pouco de tudo. Só sei que aquela sensação me impediu de continuar a te admirar. Certas coisas ainda me fazem ficar apreensiva e esse certo medo do meu coração age em compreensão pelo passado. Passado infeliz, que deveria estar morto e enterrado. Passado este que me assombra sempre que me pego pensativa. Ele não é mais forte do que eu e muito menos mais forte do que todos os sentimentos maravilhosos que sou capaz de sentir por ti, mas ele ainda é capaz de incomodar. Isso pode ter seu fim um dia, depende mais de você do que de mim mesma. Mas quer saber? Eu sei perdoar! Eu sei amar! E por isso eu sei confiar. Se você merece isso só Deus e a vida poderá dizer, mas enquanto não há nada que prove pro meu amor o contrario, eu prefiro continuar apostando minhas fichas de sentimentos em nós dois. Se você teve essa chance novamente de entrar na minha história então é porque algo mudou e eu preciso ficar ciente disso. Se você está aqui, é porque a tal mudança vale para recompensar o que passou. Tudo tem dois lados. Principalmente o erro que levou ao arrependimento que levou ao amor.