Eu e minha mania compulsória de ler tudo o que se vê pela frente, encontramos uma pequena mensagem que de início só me fez ter aquela sensação de que caiu como uma luva pra mim naquele momento. Li, reli, e tive a certeza de que fazia sentido total para o que eu estava vivendo. Mas, o que me chamou mesmo a atenção foi o nome da pessoa que tinha escrito aquilo. Fiquei rindo sozinha quando aquele nome apareceu na minha frente como um sinal de Deus. É terrível julgar que Deus nos abandona nos momentos difíceis, porque não é verdade. Deus não castiga e muito menos desiste de cada um de nós. Ele é o único além de nós mesmos que estará ali, sempre pra nós.
Mais que depressa salvei aquela mensagem e tive a certeza mais uma vez de que meu Deus e meus pensamentos positivos fazem milagre na minha vida. Quando realmente acredito em algo, quando realmente busco encaixar Deus nos meus dias de lutas e glorias, tudo flui melhor, tudo fica mais claro, mais simples, mais bonito. É como se a partir de um sinal de Deus, e de uma certeza que meus pensamentos positivos se concretizam tudo que antes era uma muralha na minha frente impedindo a passagem, se tornassem enfim uma poeira que até mesmo o vento se encarrega de levar pra longe de mim. Demore o tempo que for, seja a tempestade furiosa ou não, sempre me descubro mais forte do que eu pensei que fosse à última vez em que tive que talvez superar algum problema. E acima de tudo, depois que me recomponho, tudo e todos nesse mundo ficam pequenos perto de toda a minha vontade de conquistar a vida com a minha fé, sonhos e amor! E se você aí que está lendo isso, não consegue acreditar muito no que to dizendo, tente. Tente fazer isso por você também. Tente acompanhar a história de alguém que já sofreu muito e hoje só esbanja sorrisos. Você verá como tudo pode ser mais lindo depois que a chuva lava a sujeira que antes incomodava.
terça-feira, 30 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Guerreira sem armadura
Metade de mim foi deixada com você. Metades dos meus sonhos estão guardadas em uma caixinha rotulada com seu nome. A dúvida foi embora, mas a angústia não deixa de estar presente. Qualquer que fosse a solução, não deveria ter sido como esta. Abraço a mim mesma na esperança de juntar meus próprios pedaços e sentimentos e assim me manter mais completa, mas, é inútil. O que me falta não mais me pertence. Já não sei mais o que pedir as estrelas que um dia me observavam sorrir e hoje presenciam só lágrimas. Tudo parece mais frio, mais distante, mais inalcançável pros meus desejos. As lembranças me envolvem e me embalam como se quisessem me ninar por várias noites enquanto o sono me abandona. Tudo tem um pedacinho seu. Tudo me leva a você, mas, nunca pessoalmente. É incrível como tudo pode mudar em uma fração de momentos, semanas ou poucos meses. Se era pra ser assim, eu já não sei. Acho que passei a acreditar só na hipótese de que tudo nessa vida só acontece porque nós é que fazemos essas escolhas. Tudo era mais fácil de suportar quando podíamos jogar a culpa dos acontecimentos nas mãos de Deus ou do destino, mas, andei aprendendo com um alguém bem mais inocente do que eu, que Deus jamais castiga, jamais cria doenças ou tristezas. Tudo de ruim que há de existir hoje em dia são obras nossas. É de dar ódio de nós mesmos quando analisamos isso e percebemos que é a mais pura verdade. Porém, mesmo tendo consciência disto, não deixo a conformidade me pegar. Posso estar errada, posso estar me consumindo rápido dessa forma, mas, sempre me permiti sofrer tudo que eu tenho que sofrer por algo ou alguém. Sou assim, feita de emoções e sentimentos mais do que talvez carne e osso, e por ser assim, acabo entrando na onda de sorrisos ou lágrimas. Nunca escondi meus verdadeiros momentos e sentimentos sejam eles ruins ou bons. E como agora estou me permitindo chorar mais do que qualquer outra ação, vejo que estou em mais uma daquelas fases em que o tempo se torna meu melhor amigo, e assim, aos poucos, lentamente, descubro que sou mais forte do que penso, que sou mais guerreira do que qualquer pessoa que tenha tido a capacidade de me fazer cair. Guerreiros fortes não provam ser assim só porque ganham uma batalha, e sim porque vencem uma guerra inteira chamada, vida. Despedaçada ou não, eu sempre sigo meu caminho, por mais difícil que pareça, e ao final de cada passo vou me reconstruindo. Enfim, quando olho para trás, vejo uma história largada no passado, uma vitória a mais pra minha coleção e o mais importante, vejo que os pedaços que antes me faltavam e ali eu já não preciso mais, também estão me seguindo, pois, naquele momento, são eles é que precisam de mim. Ironia ou não, é sempre assim. Tudo que perco, demore ou não, sempre volta!
terça-feira, 23 de junho de 2009
No topo só chegam verdades e amores
Eu achei que você falava sério quando disse que perdeu e aprendeu a dar valor. Achei que você falava sério quando disse que moveria montanhas e virava o mundo de cabeça pra baixo pra me provar que era um homem de coração quente e de mente livre de mentiras. Achei que era sério também quando você disse que gostava de me ver sorrindo mais do que me ver soltando lágrimas pelos cantos. Achei que era sério quando você disse que estava querendo se apossar de uma nova vaga na minha lista de pedidos de casamentos. Achei que era sério quando você disse que me admirava e que continuava me achando a pessoa mais linda desse mundo como também achava antes. Achei que era sério quando você disse que só desejava minha felicidade independente de ser ao seu lado ou não. Acreditei mais ainda que fosse sério, quando você disse que jamais me faria sofrer novamente porque eu nunca mereci nada do que você já tenha me causado de ruim. Amoleci quando enfim você disse que estava falando com o coração e só abusando da verdade, pois, a mentira era algo deixado no passado. Usei uma das minhas maiores virtudes que você dizia admirar e te perdoei deixando as águas passadas para trás. Usei meu maior órgão e de maior valor dentro de mim, o coração, que você dizia ser meu melhor presente herdado da minha mãe e permiti que você se aproximasse de mim, entrando na minha vida novamente para tentar concertar um grande erro que você mesmo reconheceu que nunca deveria ter sido feito. Eu estava no topo da escada e aos poucos fui liberando os degraus para você ir me alcançando como se estivéssemos montando realmente um brinquedo que havia se partido em pedacinhos. Esse brinquedo tem nome, é a confiança. Uma vez quebrada, jamais será a mesma. Você foi chegando de mansinho, mas, sempre aceitando as regras desse coração que um dia te deu créditos e dessa vez já não podia fazer o mesmo. Tudo foi lindo. Aconteceu da melhor forma. Existiram noites especiais que marcaram para sempre. Estrelas nos vigiavam enquanto descobríamos que nosso amor nunca deixou de existir. Deus sabe o que faz para cada um de nós e estávamos gratos por vivermos essa história. Até que chegou o dia em que sem avisar o porquê, você começou a descer os degraus e foi ficando cada vez mais distante de mim. Eu usei todas as minhas cordas feitas com sentimentos e esperanças e todos os dias tentava te puxar de volta pros meus braços, mas, eu estava ficando exausta, pois era um peso tremendo para eu puxar sozinha. Eu não podia lutar contra você. Dois corações só podem se unir se houver espaço para eles em um mesmo lugar. Eu estava ficando cada vez mais abatida por perceber que novamente eu estava lutando por um amor que eu não recebia mais de volta. Não estava sendo mais recíproco e muito menos estávamos na mesma sintonia. O motivo que te levou a descer os degraus está em forma de interrogação até hoje. Não nego meus sentimentos e por isso sei que meu coração ainda pede por ti, mas, também aprendi o meu verdadeiro valor e por isso sei o meu lugar. Jamais abandonarei meu posto no patamar mais alto das escadas, é ali que eu sempre estive, é ali que sempre vou estar. Quem quer me alcançar, chega até mim, mas quem não quer, não posso puxar contra sua própria vontade. Acredito no amor e luto por ele quando sinto que sou correspondida com todo respeito, carinho e fidelidade, mas, caso contrário, se existe frieza, distância, indiferença e empecilhos colocados entre dois corações por um dos portadores, então é porque já não vale mais a pena lutar por um alguém que não sente o mesmo. Apenas mantenha cuidado com os degraus. Quem sempre se mantém em cima deles na procura de um caminho a seguir, acaba se perdendo ou acaba perdendo a vaga para a subida de volta. Os degraus são preenchidos ao longo da vida e cada um ganha para si mesmo o que construiu ao longo da caminhada até ao topo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
O príncipe vilão
Sempre fui uma completa romântica, a moda antiga ou não, mas, sempre atolada de muito romantismo. Todos os meus relacionamentos por menor tempo que durassem, me levavam a analisar todos os lados românticos que o cara poderia ter comigo. Meus sonhos me levavam a procurar um incalculável príncipe. Eu sabia que “príncipes” só existiam em fantasia e que ficar esperando perfeições só me levariam á futuras frustrações. Mas, para ser sincera, eu sabia diferenciar “príncipes” reais dos de historinhas. Eu esperava por aquele príncipe sem cavalo branco, mas, com muita educação. Sem baús de ouro, mas, com um bom coração. Sem um castelo, mas, com muita vontade de me fazer sorrir acima de tudo. Eu nunca fiz listas de exigências e também nunca acreditei em homens perfeitos. Pelo contrário, eu tinha e tenho total consciência de que as pessoas imperfeitas, com bagagens de um passado, família e problemas, são aquelas em que tem histórias de verdades para compartilhar comigo e assim me fazer sentir útil em ser amiga e poder ajudar-lhes a partir dali.
Eis que encontrei o meu “príncipe”. Amei como nunca havia amado, para no fim descobrir que o príncipe era o vilão e que eu havia vivido um amor e uma história de mentira. Vi-me realmente em uma cena não real, daquelas de novela, e forçadamente tive que acreditar que existe gente muito mal no meu mundo. Sofri como nunca achei que fosse suportar. Venci, cresci e me fechei para os homens, pois “príncipes” mesmo com defeitos já não existiam. Até que caiu de pára-quedas na minha vida um alguém especial de muito longe, mas, que mesmo com a distância me ajudou a descobrir que bons sentimentos ainda poderiam brotar dentro de mim. Comecei a apostar novamente. Acreditei que enfim tinha encontrado o tal cara diferente. Ele podia ser diferente sim, mas, nas habilidades para me conquistar e depois também me magoar. Dessa vez eu já estava vacinada, o drama foi menor, cortei o mal pela raiz. O ciclo continuou. Eu me fechando e nenhum “príncipe” iria conseguir me alcançar. O final da história? O destino me laçou me amarrou e me jogou nos braços do menos provável. O falso príncipe que deu início ao ciclo tinha resolvido voltar, arrependido, mexendo com minhas idéias e fazendo com que eu ficasse besta diante de cada declaração que ele me fazia. Sofri por no início lembrar do passado, por não saber o que me aguardava, por não saber o que fazer. Rendi-me a vida, ao caminho que foi posto em meus pés sem nem eu mesma ter procurado. Usei a bondade máxima que ainda habitava meu coração e deixei o mal curar seu próprio estrago, aliás, talvez fosse isso que minha vida precisasse pra voltar a me fazer ser como antes. Mas, depois de certas experiências, a gente aprende que as seqüelas são pra vida toda. Voltei a amar, mas, não conseguia mais me jogar de corpo e alma. Perdoei, pois, sou assim, mas, minha parte romântica não queria mais se acender. Aos poucos voltei a sonhar, acreditar em finais felizes, contos de fadas que se adaptam a vida real e príncipes que chegam em cima de 4 rodas e não 4 patas. Mas, ainda não sei como vai terminar essa história. Às vezes o príncipe vira sapo, às vezes meus sonhos se vão. Tudo sempre se acerta menos o romantismo, que ainda insiste em estar em maior falta. Bendito sejam os problemas que vem para ensinar sobre as alegrias. Até hoje ainda luto para encontrar a mim mesma e assim poder impor ao meu príncipe tudo que mereço e que talvez eu tenha até perdido por culpa de um mal que ele mesmo me presenteou e agora só ele pode curar!
Eis que encontrei o meu “príncipe”. Amei como nunca havia amado, para no fim descobrir que o príncipe era o vilão e que eu havia vivido um amor e uma história de mentira. Vi-me realmente em uma cena não real, daquelas de novela, e forçadamente tive que acreditar que existe gente muito mal no meu mundo. Sofri como nunca achei que fosse suportar. Venci, cresci e me fechei para os homens, pois “príncipes” mesmo com defeitos já não existiam. Até que caiu de pára-quedas na minha vida um alguém especial de muito longe, mas, que mesmo com a distância me ajudou a descobrir que bons sentimentos ainda poderiam brotar dentro de mim. Comecei a apostar novamente. Acreditei que enfim tinha encontrado o tal cara diferente. Ele podia ser diferente sim, mas, nas habilidades para me conquistar e depois também me magoar. Dessa vez eu já estava vacinada, o drama foi menor, cortei o mal pela raiz. O ciclo continuou. Eu me fechando e nenhum “príncipe” iria conseguir me alcançar. O final da história? O destino me laçou me amarrou e me jogou nos braços do menos provável. O falso príncipe que deu início ao ciclo tinha resolvido voltar, arrependido, mexendo com minhas idéias e fazendo com que eu ficasse besta diante de cada declaração que ele me fazia. Sofri por no início lembrar do passado, por não saber o que me aguardava, por não saber o que fazer. Rendi-me a vida, ao caminho que foi posto em meus pés sem nem eu mesma ter procurado. Usei a bondade máxima que ainda habitava meu coração e deixei o mal curar seu próprio estrago, aliás, talvez fosse isso que minha vida precisasse pra voltar a me fazer ser como antes. Mas, depois de certas experiências, a gente aprende que as seqüelas são pra vida toda. Voltei a amar, mas, não conseguia mais me jogar de corpo e alma. Perdoei, pois, sou assim, mas, minha parte romântica não queria mais se acender. Aos poucos voltei a sonhar, acreditar em finais felizes, contos de fadas que se adaptam a vida real e príncipes que chegam em cima de 4 rodas e não 4 patas. Mas, ainda não sei como vai terminar essa história. Às vezes o príncipe vira sapo, às vezes meus sonhos se vão. Tudo sempre se acerta menos o romantismo, que ainda insiste em estar em maior falta. Bendito sejam os problemas que vem para ensinar sobre as alegrias. Até hoje ainda luto para encontrar a mim mesma e assim poder impor ao meu príncipe tudo que mereço e que talvez eu tenha até perdido por culpa de um mal que ele mesmo me presenteou e agora só ele pode curar!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
História sem fim?
É sufocante querer se livrar de pensamentos ruins que levam pouco segundos para tomar conta de nosso cérebro. É uma briga com o fim já estipulado. Quanto mais esforço se faz para pensar em algo melhor e distante daquele pensamento ruim, pior fica. Tudo confunde, tudo se mistura, colide e continua gerando bagunça. A cabeça começa a doer, a garganta dá um nó, vai vindo pelo estômago uma voz que tende a sufocar os pulmões, chega rasgando o nó na garganta e querendo sair pela boca em um tom estridente. O grito parece um alívio, mas, não é. Qualquer tentativa que pareça ser de uma louca, não é válida. Começa-se a tentar de tudo, uma busca incessante para esvaziar os miolos. A primeira companhia que surge a fim de te ouvir, por fim, começa a fazer cara de quem não entende mais nada do que você diz e se chega à conclusão de que falar dos problemas não ajuda, só piora. Quanto mais se fala, mais se pensa naquilo e mais parece atrair. O sono seria um refúgio, se ele existisse a essas circunstâncias. O coração bate junto à ansiedade que se apodera do estômago a quem faz fingir que não tem fome. É uma bola de neve que esfria tudo por dentro. A psicóloga explica que todo problema tem raiz, que é de lá que vamos começar, mas, nunca deixa transparecer uma simples ajuda, então tudo parecer voltar no zero. O psiquiatra dá conselhos, regras e remédios. Nem um nem outro seria solução, é tudo muito prévio, para ir melhorando os momentos. Mas viver só de momento não se constrói histórias. E se confundir em pensamentos e problemas, não permite enxergar o final feliz dessa história.
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