quarta-feira, 17 de junho de 2009

História sem fim?

É sufocante querer se livrar de pensamentos ruins que levam pouco segundos para tomar conta de nosso cérebro. É uma briga com o fim já estipulado. Quanto mais esforço se faz para pensar em algo melhor e distante daquele pensamento ruim, pior fica. Tudo confunde, tudo se mistura, colide e continua gerando bagunça. A cabeça começa a doer, a garganta dá um nó, vai vindo pelo estômago uma voz que tende a sufocar os pulmões, chega rasgando o nó na garganta e querendo sair pela boca em um tom estridente. O grito parece um alívio, mas, não é. Qualquer tentativa que pareça ser de uma louca, não é válida. Começa-se a tentar de tudo, uma busca incessante para esvaziar os miolos. A primeira companhia que surge a fim de te ouvir, por fim, começa a fazer cara de quem não entende mais nada do que você diz e se chega à conclusão de que falar dos problemas não ajuda, só piora. Quanto mais se fala, mais se pensa naquilo e mais parece atrair. O sono seria um refúgio, se ele existisse a essas circunstâncias. O coração bate junto à ansiedade que se apodera do estômago a quem faz fingir que não tem fome. É uma bola de neve que esfria tudo por dentro. A psicóloga explica que todo problema tem raiz, que é de lá que vamos começar, mas, nunca deixa transparecer uma simples ajuda, então tudo parecer voltar no zero. O psiquiatra dá conselhos, regras e remédios. Nem um nem outro seria solução, é tudo muito prévio, para ir melhorando os momentos. Mas viver só de momento não se constrói histórias. E se confundir em pensamentos e problemas, não permite enxergar o final feliz dessa história.

2 comentários:

Adrielly Soares disse...

Eu acho o contrário, acho que os loucos é que sujerem as mehores saídas.

Daniela Filipini disse...

Eu simplesmente amei, incrivel :)