quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A chuva aperfeiçoou o momento
Uma dança na chuva. Era tudo de melhor que eu poderia ver naquele momento. Incrível sintonia de corpos que se moviam livremente e lindamente como se tivessem nascido sabendo fazer toda aquela sincronia maravilhosa até mesmo debaixo de chuva. Apesar de que vale ressaltar que a chuva deu um ar de mais graciosidade e emoção a tudo por ali. A arte de dançar... Sempre me fascinou, e olha que eu nem tenho muita intimidade com essa área. Mas aquela dança, aquele acontecimento, chamou mais a minha atenção do que normalmente eu teria dado. Acrobacias, malícias e perfeição. Uma mistura de toda uma sabedoria de corpos. De dar inveja. De dar vontade de também saber participar de tal ritual. Uma pena que nem tudo se aprende olhando e muito menos em poucos minutos. Certos dons também não se aprendem a ter, pelo contrário, deve-se desistir de alcançar mesmo. A não ser que se tenha sorte na próxima vida. Pois bem... O colírio dançante foi finalizado com um beijo na chuva. Não tinha como não derreter. Acho que todo mundo já sonhou com um momento assim na vida. Especialmente se for como aconteceu para os dois principais em que eu focava minha atenção. A química deles era incrivelmente incrível. Também era de dar inveja. Também era de dar vontade de se viver algo exatamente assim. O beijo foi pra lá de romântico. Foi sincero e inocente, por isso se fez tão lindo pra quem assistia. Realmente basta ter o momento certo, a hora certa, o lugar certo e a pessoa certa. Assim tudo se faz perfeito e inesquecível.
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