A solidão enfim foi embora. Não que ela estivesse me incomodando, pelo contrário, tava sendo bem aceita e encarada como uma nova fase. A paz por estar sozinha comigo mesma e bem, era suficiente. Não senti falta de nada nem ninguém. Eu simplesmente não precisava mais de nada nem ninguém. Acho que é por isso mesmo que a vida resolveu me dar um presentinho. Acredito muito que Deus sabe o que faz na minha vida e para a minha vida. Fico tranqüila assim, aconteça o que acontecer.
Recebi de volta o que já estava esquecido. Chegou de mansinho como quem não queria nada e de repente já estava me incomodando. Minha curiosidade em saber o que estava pra acontecer foi mais forte do que tudo. Sem perceber fui me envolvendo em um passado realmente sem fim. Um passado que foi renascendo para o presente. De início foi tudo muito complexo, mais agonia do que alivio, mais tristezas do que alegrias, mais desconfianças do que confianças. E depois tudo se perdeu... O passado se desfez, o presente embolou e o futuro aguardava ansioso. E o que ele aguardava, logo aconteceu. Uma nova história com uma pitada de saudade e boas recordações de um passado não tão apagado assim. Nem sempre tudo que eu penso ser, realmente é. Cheguei à conclusão que ás vezes posso enganar a mim mesma. Não que isso seja ruim... Nesse caso acho que foi até melhor assim. Mas a verdade mesmo, é que certas frustrações falaram mais alto do que qualquer sentimento bom que poderia ainda habitar em mim. Mas as magoas passam, as raivas também, o coração mole sempre fala mais alto e é por isso que certos passados não conseguem ser esquecidos eternamente. O que é pra ser, logo será. E o que é meu, sempre volta. Por mais que eu pensasse que não, eu tinha sim conquistado algumas coisas e pessoas já neste mundo.
Um comentário:
Eu me acomodei. Ou ao menos estou tentanto me acostumar com a solidão.
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