Ela pulou instantaneamente em seus braços, se envolveu em seu colo, chegou o mais próximo que pôde e o beijou, com carinho, com amor e com saudade. Olharam-se com um sentimento de finalmente terem realizado o que faltou durante todo aquele tempo que precisou ser vivido até chegar a isto.
Uma cena pela qual é bonita de se assistir. Dessas que só se encontram com tanta emoção, em filmes que geralmente tem toda uma trilha sonora pra ajudar e uma noite linda para compor. Mas afinal... Será mesmo que em nossas vidas simples e pacatas não pode haver um dia sequer em que iremos acordar com sede de amor e vingança pelo tempo perdido? Será mesmo que não existe mais coragem de batalhar pelo próximo? Será mesmo que não existem sentimentos intensos como os dos filmes? Beijos perfeitos como esses reparados pela tela do cinema que deixa tudo melhor? Arremato dizendo e querendo acreditar mais do que nunca, que SIM, existe e existirá sempre. Basta querer acreditar que nossas vidas são os filmes e os filmes são os exemplos de nossas vidas. Nós, reais, simples e pacatos é que damos verdadeiras motivações para as melhores histórias e criações. A tela do cinema, retratando o pior ou melhor filme, por trás vai sempre haver uma verdade, uma vida, uma pessoa real e acima de tudo, lotada de mais histórias para contar principalmente aos seus netos.
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